Janus Henderson divulga Relatório de Descarbonização nos Mercados Emergentes

Data: 01/03/2022 - 10:20  Para: Jornal Dia Dia - Portal de Notícias
Por: Sherlock Communications    Bloquear Agência/Empresa
Remetente: Miguel Piñeiro Rodríguez miguel@sherlockcomms.com Telefone: (61) 9913-3489
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Oi, ! Tudo bem?

Estou trabalhando com uma pauta da Janus Henderson Investors sobre as dificuldades que os investidores internacionais estão enfrentando para financiar a grande quantidade da descarbonização que deve ser feita pelo governo brasileiro e empresas do setor privado no país, e gostaria muito de compartilhar esse conteúdo com você.

A Janus Henderson acaba de divulgar o Relatório de Descarbonização nos Mercados Emergentes, um levantamento sobre os potenciais e perspectivas para investimentos estrangeiros em descarbonização das regiões latino-americana e caribenha. Após diversos compromissos de descarbonização na região latino-americana serem firmados na COP26, a Janus Henderson analisou o tamanho total do mercado global em emissões climáticas que chega a US$ 1 trilhão, e apenas US$ 45 bilhões são provenientes da América Latina.

De todos os países da região, o Brasil é o segundo maior em emissão de títulos verdes, chegando a US$ 8,7 milhões, e o país tem sido capaz de utilizar o seu tamanho e investimento histórico em energia hidrelétrica e biocombustíveis para ajudar a mitigar o consumo interno de combustíveis fósseis.

O que acha da pauta? Pode encontrar embaixo as informações do press release, mas fico à disposição para solucionar quaisquer dúvidas.
Muito obrigado,
Miguel Piñeiro

Investidores de renda fixa internacionais querem financiar as ambições "Net Zero" do Brasil, mas enfrentam escassez

O governo brasileiro e as empresas do setor privado no país estão demorando para criar planos de investimentos necessários para o processo de descarbonização

Fevereiro de 2022, Londres – Investidores internacionais estão prontos para financiar a grande quantidade de descarbonização que precisa ser feita pelo governo brasileiro e por empresas do setor privado no país. O objetivo é que o país atinja as suas ambições de ser “zero líquido” e “neutro de carbono” até 2050 – entretanto, essas entidades nacionais estão demorando para criar planos de investimentos necessários.

Essa é uma das principais conclusões de um estudo da Janus Henderson, que analisou o tamanho total do mercado global de US$ 1 trilhão em emissões climáticas – incluindo títulos verdes, também chamados de "green bonds", e instrumentos sustentáveis.

As descobertas da pesquisa sugerem que a demora do governo brasileiro e de empresas do setor privado em aceitarem a oferta estrangeira é a razão pela qual os países latino-americanos estão atrasados em relação a outros mercados em termos de financiamento de seus compromissos de descarbonização, que foram firmados na COP26. Apenas US$ 45 bilhões do US$ 1 trilhão das emissões de mercados de capitais de dívidas internacionais vieram da América Latina e são compostos, especificamente, por:

  • Títulos verdes de US$ 26 bilhões 
  • Energia renovável e financiamento climático de US$ 17 bilhões
  • Títulos de sustentabilidade de US$ 2,8 bilhões

“As ambições políticas limitadas e a falta de financiamento do setor privado reduziram o progresso na descarbonização na América Latina, que poderia ser mais rápido”, diz Jennifer James, Gerente de Portfólio de Dívidas de Mercados Emergentes da Janus Henderson. “A questão não é de demanda, mas de oferta – há poucos países latino-americanos que emitiram quantias significativas de dívida sustentável em moeda forte. Nem mesmo o Brasil, que tem sido um dos poucos emissores ativos neste espaço de renda fixa, chegou perto da quantia necessária para os financiamentos de dívidas, que poderia ser captada para vários projetos que precisam ser implementados para que o país conquiste a sua meta de ser “carbono neutro”.

O Brasil é o segundo maior emissor de títulos climáticos na região, com emissão total de US$ 8,7 bilhões – mas a escala de seu financiamento verde é pequena devido ao tamanho do país. Já o Chile é o principal emissor, com US$ 9 bilhões em títulos em circulação.

No entanto, o relatório também mostra que a região é uma exceção positiva em outras questões climáticas, pois tem uma parte importante da sua energia renovável como porcentagem do consumo final total de energia em países diversos, grandes e densamente povoados - principalmente aqueles que são impulsionados pela geração de energia hídrica. 

No Brasil, a dependência tradicional acerca da energia hídrica e o forte crescimento recente nas áreas de energia solar e eólica somam juntos, em todo o país, 47,1% e segundo Paul LaCoursiere, Diretor Global de Investimentos ESG da Janus Henderson, os investidores internacionais estão mais interessados em investir em novos projetos de energia para aumentar ainda mais esta porcentagem: "A 'Bankability' dos projetos é uma questão que precisa ser abordada e, embora vários projetos de grande escala estejam em andamento em países como Chile e Colômbia, o conjunto de projetos para investimento permanece limitado, por enquanto, em relação a outras regiões do mundo, principalmente na Ásia".

LaCoursiere também afirma que os governos nacionais têm a responsabilidade de emitir novos títulos verdes e de sustentabilidade, criar novos benchmarks e deixar a emissão corporativa para trás, além de aproveitar os bolsos dos novos investidores de liquidez, que agora estão disponíveis para produtos de renda fixa relacionados a ESG.

“Quando se trata de financiar as iniciativas de descarbonização, acreditamos que as entidades soberanas têm um grande papel a desempenhar. Os países podem aumentar a dívida em níveis mais baixos e ajudar a estabelecer uma taxa de referência para outras entidades”, diz LaCoursiere.

Ele acrescenta que o aumento dos custos que devem vir com a inovação de renda fixa – como prêmios de transação (ou os famosos 'greenium') e os custos adicionais de conformidade do progresso de quaisquer metas incluídas nos convênios de um título – podem deixar os potenciais emissores do setor privado cautelosos por serem os primeiros a emitir tais títulos. Entidades soberanas ou quase soberanas devem, portanto, desempenhar o papel vital de criar modelos de mercado e educar investidores e emissores.

“Em alguns casos, os líderes das perdas podem precisar ser apresentados primeiro para ajudar a 'desbravar' as principais iniciativas que são realmente inovadoras”, pontua LaCoursiere. “Neste estágio inicial, acreditamos que a renda fixa pode ter um papel limitado para desempenhar no financiamento das inovações, mas quando as tecnologias e os esforços locais forem mais avançados, a renda fixa certamente vai poder preencher esta lacuna de financiamento".

LaCoursiere finaliza dizendo que uma melhor organização regional das políticas nacionais regulatórias e tributárias iria facilitar a capacidade dos investidores internacionais de entrarem em debêntures do mercado local e, portanto, isso poderia aumentar mais facilmente a liquidez deste tipo de transações.


Contato para imprensa

janushenderson@sherlockcomms.com 

Fonte dos dados

O relatório analisou dados de 43 países, desde o México, passando por nações da América Central, do Caribe e da América do Sul. Os locais onde os dados não estão disponíveis não foram incluídos na análise.

Os 5 principais países com maior porcentagem de energia renovável no consumo final total de energia (TEFC - Total Energy Final Consumption):

 

País

TEFC %

Haiti

76.2

Guatemala

64.1

Uruguai

60.7

Paraguai

59.2

Honduras

50.1

Energia renovável como porcentagem do mix total de energia (TECF). Fonte: IRENA - https://www.irena.org/Statistics/Statistical-Profiles

—————————————————————————

Emissão de títulos climáticos, não-ponderada

           

País

Emissão de títulos climáticos ($m)

Chile

9000

Brasil

8700

México

3800

Peru

1100

Argentina

735

Colômbia

684

Costa Rica

504

Panamá

380

Uruguai

361

Equador

150

Barbados

9

Dominica

0.3

Fonte da emissão de títulos climáticos: *Climate Bond Initiative, https://www.climatebonds.net/market/data/#country-map

  • O tamanho total do mercado global de US$ 1 trilhão em emissões climáticas inclui títulos verdes e instrumentos sustentáveis, de acordo com dados da CBI do quarto trimestre de 2021.
  • O tamanho total do mercado de US$ 45 bilhões em emissões climáticas na América Latina se divide da seguinte forma:
    • Títulos verdes: US$ 26 bilhões 
    • Instrumentos de sustentabilidade: US$ 2,8 bilhões
    • Renewable energy and climate financing (from both non-Latam corporates and multilateral entities, green loans and sustainability bonds etc): c.$17 bn. Note data is taken from several sources.
    • Financiamento climático e de energia renovável (de empresas não latino-americanas, entidades multilaterais, empréstimos verdes e títulos de sustentabilidade, etc): US$ 17 bilhões. É importante observar que os dados acima foram obtidos de diversas fontes.

Sobre Janus Henderson
O Janus Henderson Group é um líder global na gestão de ativos, que é dedicado a ajudar investidores a atingir suas metas financeiras de longo prazo por meio de uma ampla gama de soluções de investimentos, incluindo ações, renda fixa, ações quantitativas, multiativos e estratégias de classe de ativos alternativos.

Em 31 de dezembro de 2021, Janus Henderson tinha aproximadamente US$ 432 bilhões em ativos sob sua gestão, mais de 2.000 funcionários e escritórios em 25 cidades do mundo. Com sede em Londres, a empresa está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) e na Australian Securities Exchange (ASX).

Fonte: Janus Henderson Group plc

Este comunicado de imprensa é exclusivamente para uso da mídia e não deve ser utilizado por investidores pessoais ou institucionais ou consultores financeiros. Chamadas telefônicas podem ser gravadas para nossa proteção mútua, para melhorar o atendimento ao cliente e para fins de manutenção de registros regulatórios.

Emitido por Janus Henderson Investors. Janus Henderson Investors é o nome sob o qual os produtos e serviços de investimento são fornecidos pela Janus Capital International Limited (registro. n.º 3594615), Henderson Global Investors Limited (registro. n.º 906355), Henderson Investment Funds Limited (registro. n.º 2678531), Henderson Equity Partners Limited (registro nº 2606646) – cada um registrado na Inglaterra e no País de Gales no endereço 201, Bishopsgate, Londres, EC2M, 3AE, e regulamentado pela Autoridade de Conduta Financeira – e Henderson Management SA (registro nº B22848 em 2 Rue de Bitbourg, L-1273, Luxemburgo, e regulamentado pela Commission de Surveillance du Secteur Financier). Henderson Secretarial Services Limited (constituída e registrada na Inglaterra e no País de Gales, registrada no nº 1471624, sede 201, Bishopsgate, Londres, EC2M, 3AE) é o nome sob o qual os serviços de secretariado da empresa são prestados. Todas essas empresas são subsidiárias integrais da Janus Henderson Group plc. (constituída e registrada em Jersey, registrada no nº 101484, com sede em 13, Castle Street, St Helier, Jersey, JE1, 1ES).

[Janus Henderson, Janus, Henderson, Intech, VelocityShares, Conhecimento Compartilhado, Conhecimento. Shared and Knowledge Labs] são marcas registradas da Janus Henderson Group plc ou de uma de suas subsidiárias. © Janus Henderson Group plc.

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